Mais de 70% das empresas de TI do Oeste do Paraná têm vagas de emprego
Publicado em: 09/12/2020 às 07:00
Números levantados pela Associação de Empresas de Tecnologia de Informação e Comunicação do Oeste do Paraná (Iguassu-IT) encorajam estudantes a investir nessa carreira
Estudantes e professores do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas de Informação da Universidade Paranaense, Unidade de Toledo, comemoram uma boa notícia: o resultado de uma pesquisa feita pela Associação de Empresas de Tecnologia de Informação e Comunicação do Oeste do Paraná (Iguassu-IT), que mostra números promissores em relação a vagas de emprego.
“A demanda é grande”, exclama o coordenador do curso, professor Fernando Botelho. “Mais de 60% das empresas têm até cinco vagas em aberto, para contratação imediata”, comenta, acrescentando que, em função do novo cenário socioeconômico imposto pela pandemia, os números só tendem a crescer.
“É uma área em franca expansão, com negócios inovadores e bons salários”, destaca, lembrando que há muitas outras razões para os jovens optarem por essa carreira [leia a seguir release da Iguassu-IT].
Enquanto muita gente busca por emprego, há setores com falta de mão de obra. Uma pesquisa feita pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação do Oeste do Paraná (Iguassu-IT), com empresas associadas, mostrou que há uma grande demanda por mão de obra qualificada na região.
Os índices apontam que 63% das empresas entrevistadas têm até cinco vagas de emprego abertas para desenvolvedores. Neste mesmo setor, somente 22% apontaram estar com a equipe completa e 11% das empresas disseram ter até 10 vagas disponíveis.
Em outro setor dentro de tecnologia da informação, de analista de sistemas, 59,3% têm até cinco vagas abertas, enquanto 37% responderam que estão com as equipes preenchidas.
Quando a pergunta é sobre ‘outras vagas de trabalho em aberto na empresa’, 55,6% responderam que têm até cinco postos a serem preenchidos e, 18,5% disseram ter até 10 vagas. Apenas 18,5% estão com o quadro de funcionários completo.
O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação (Assespro), no Paraná, Adriano Krzyuy, destaca que o Estado registra aumento nos postos de trabalho nos últimos anos, o que se mantém, mesmo com a pandemia da covid-19.
Na região Oeste do Paraná, o potencial de crescimento empresarial, a alavancagem do setor pelo maior processo de digitalização, são fatores que geram ainda mais demanda por profissionais com formação adequada.
Formação
Complementarmente, formações de qualidade são oferecidas. A Universidade Paranaense (Unipar), oferece cursos na área de tecnologia há mais de 23 anos, segundo o coordenador do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, em Toledo, Fernando Botelho.
“Em 2005 o curso foi transformado em tecnólogo, antevendo a alta demanda por profissionais. Foi alinhada a formação ao mercado de trabalho, entregando egressos de qualidade em um menor tempo”, acrescenta.
Botelho ressalta que o processo seletivo está aberto e os cursos são adequados constantemente às necessidades para acompanhar as demandas do mercado empresarial e sua evolução. “Fazemos questão de sempre ter as empresas por perto, atuando junto na formação dos nossos alunos. Temos as portas abertas a todos, pois acreditamos que essa dor se resolve em conjunto”, ressalta Botelho.
Também há programas de bolsas de descontos oferecidos pela Universidade, que tornam o custo benefício do curso ainda mais atrativo.
Especialização
Além da graduação, a Unipar oferece, também, cursos de especialização e aperfeiçoamento. “Para 2021, temos uma especialização em desenvolvimento web e para dispositivos móveis, quase esgotada, e estamos preparando novos projetos, sempre buscando alinhar as qualificações com as demandas das empresas locais. Também, desde 2019, aplicamos as provas de certificação da ABRAMTI, onde os profissionais da área não precisam mais se deslocar para outras regiões do estado”, ressalta Botelho.
Mais informações: unipar.br ou ads-tol@unipar.br.
Remuneração e gama de atuação
A remuneração também é um destaque. Desde a primeira série o acadêmico pode fazer estágio remunerado na área. Ao se formar, “a remuneração na área é boa, com possibilidade de desenvolver uma carreira promissora em curto espaço de tempo”, observa o professor.
A ampla gama de atuação faz com que o mercado de trabalho no setor seja bastante amplo. São desenvolvedores, testadores, analistas, profissionais da infraestrutura, implantadores, além de outros departamentos com vagas ociosas.
Conforme Fernando Botelho “o interessante é que o perfil profissional é variado, pois cada uma das áreas exige habilidade e competências diferentes. Trabalhamos todas durante o curso, seja na grade curricular, seja com ações complementares”.
Para conferir dados e gráficos da pesquisa acesse http://iguassuit.com.br/noticias-mostrar.php?id=389